Filho do policial penal disse que ajudava o pai a cuidar dos estabelecimentos
O policial penal aposentado de 42 anos, detido na noite desta quarta-feira (29), no bairro Guanandi, em Campo Grande, seria o dono do cassino clandestino fechado pelos policiais militares em uma batida, de acordo com informações. O filho do policial penal disse que ajudava o pai a cuidar dos estabelecimentos.
Do local foram apreendidos 16 máquinas de caça-níqueis, além de sete cadernos e quatro máquinas de cartão. Os policiais estavam em rondas quando ao passarem pela Rua Piria se depararam com o policial penal que estava com um volume na cintura e ao ver a viatura correu para dentro do estabelecimento, que era um bar na frente. Os militares foram atrás do suspeito.
Já dentro do local, os policiais perceberam que havia um imóvel nos fundos e que um portão estava aberto para onde o policial penal havia corrido. Quando abordado, ele se apresentou como agente de segurança aposentado e de acordo com informações estava embriagado.
Ao fazer a varredura no local, os policiais descobriram que funcionava um cassino clandestino e no momento da batida, três mulheres estavam jogando.Um homem era o responsável pelo caixa, sendo uma espécie de contador onde fazia as anotações das movimentações do cassino.
Uma mulher era a monitora que auxiliava os jogadores nas máquinas. O filho do policial penal aposentado disse que ajudava o pai a cuidar dos estabelecimentos. Um extrato de uma das máquinas mostrava a movimentação do dia no valor de R$ 3.700.
Já as outras máquinas, o policial penal não forneceu a senha para saber o extrato da movimentação. Todos foram encaminhados para a delegacia sendo ouvidos e liberados depois de um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).
O policial penal tem remuneração de R$ 8.047. A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) não se manifestou sobre procedimentos em relação ao policial penal.
Cassino no São Bento
O segurança detido em um cassino clandestino no bairro Jardim São Bento, em Campo Grande, foi contratado por uma mulher para cuidar do local, que funcionava há 4 meses, segundo informações da polícia.
Na casa, os policiais encontraram cerca de 14 máquinas de jogos de azar. O homem de 36 anos relatou que estava trabalhando no cassino havia dois meses e que uma mulher fez a sua contratação. Ele ainda disse que o cassino era bastante movimentado, e que nesta segunda (27) várias pessoas teriam ido ao local para fazer apostas.