Coordenadores e supervisores das escolas de Ensino Fundamental da REME (Rede Municipal de Ensino de Campo Grande), passaram na tarde desta segunda-feira (20) por trilha formativa sobre a atuação da ETP (Estudo Técnico Preliminar) no processo de ensino e aprendizagem.
O objetivo da trilha formativa é tratar sobre o cotidiano da equipe técnico-pedagógica e a mediação de conflitos na perspectiva educativa. Outro ponto discutido é a respeito de formar os cidadãos, os alunos, em uma perspectiva integral. Portanto, a trilha formativa é voltada à equipe técnico-pedagógica das escolas, que envolvem coordenadores, coordenadores, supervisores escolares, orientadores educacionais e apoios pedagógicos.
Selma Maria Oliveira Garcia é supervisora da Escola Municipal Professora Brígida Ferraz Foss.“Eu atendo com acompanhamento e orientação pedagógica junto com os professores. A trilha me auxilia no direcionamento das atividades pedagógicas. Ela vem para agregar um conhecimento a mais, direcionar as atividades, saber que nós da equipe temos um órgão, que é a SEMED, que vem ajudar com essa formação, que vem contribuir com o nosso trabalho. Porque às vezes no dia a dia, na correria, você acaba deixando um pouco ali do estudo, um pouco de se aperfeiçoar, e aí as trilhas vêm para isso, para dar essa parada, esse momento de reflexão”.
Maristela Ferreira Borges é coordenadora pedagógica da Escola Municipal Lenita de Sena Nachif e coorden, em média, 120 alunos. “Acho excelente a formação porque ela dá apoio para o nosso trabalho com o professor na escola. Então, quando eles restauraram essa trilha, nós coordenadores fazemos a formação na escola. Nos prepara, nos dá base e apoio sobre como fazer esse trabalho com o professor na escola. Porque a ação do professor na sala de aula é essencial para que o aluno aprenda. E esse apoio, dessa ação, depende um pouco da gente também”.
Alex Barbosa dos Santos é especialista em educação e trabalha como coordenador pedagógico há 18 anos na Escola Municipal Irene Szukala. “Pela escola ser muito grande, eu sou o único especialista, então a gente fez essa divisão e eu trabalho como coordenador pedagógico, atendo pais, professores e alunos. A formação contribui principalmente com a parte prática, porque muitas vezes a gente lê, estuda, fica muito na parte teórica. E quando acontecem as trilhas formativas, que é uma por bimestre, nós temos na prática que acontece no dia a dia, a gente pode trocar com os colegas de outras escolas e aprender tanto por parte de teóricos que fundamentam o nosso trabalho, quanto com os colegas de outras escolas”.