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Incêndio em galpão é extinto, mas local ainda tem fumaça e pode desabar

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Local é uma das unidades da empresa Colecta Reciclagem em MS e MT, e deverá ser reconstruído

 

O incêndio que ontem (12) consumiu um galpão localizado às margens da BR-163, próximo ao Posto Caravagio, em Campo Grande, já está totalmente controlado e não há mais focos. Porém, fumaça ainda está presente e há risco de desabamento do que restou da estrutura.

As informações foram dadas por Fernando Abrãao, o diretor da Colecta Reciclagens, a empresa que funcionava no local.

Ontem, Fernando afirmou que o prejuízo poderia ser estimado em R$ 7 milhões. Hoje, disse que o valor total ainda é apurado. Detalhou também que a empresa tem mais unidades em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso.

Fernando Abrãao, o diretor da Colecta Reciclagens (Foto: Henrique Kawaminami)

O galpão destruído pelo fogo era justamente uma das unidades que armazenava produtos perigosos contaminados por óleo, que são recolhidos pela Colecta de postos de combustíveis, disse Fernando.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Policia Militar e CCR estiveram no local para combater o incêndio e organizar o trânsito na rodovia

Faltou água – O diretor comentou que o galpão possuía sistema de combate a incêndios, mas que as proporções atingidas superaram a capacidade de contenção.

Além disso, faltou água na viatura do Corpo de Bombeiros para combater o incêndio. Um caminhão-pipa da concessionária Águas Guariroba deu suporte.

“Infelizmente, o fogo tomou uma proporção muito grande. A gente acionou os bombeiros e eles vieram e tentaram dar o suporte necessário. Faltou água, segundo a guarnição, porque eles estavam atendendo outras ocorrências. Nosso prédio acabou sendo consumido pelo fogo”, disse.

À esquerda, cobertura do galpão que pode desabar (Foto: Henrique Kawaminami)

 

Riscos – Segundo Fernando, funcionários até chegaram a se habilitar para jpa ajudar a limpar o local, mas ainda não é possível devido aos riscos. Também é arriscado entrar e fazer imagens.

A fumaça que circula neste momento não invade a pista da BR-163 e não atrapalha o trânsito.

A intenção é levantar a unidade novamente. “Vamos trabalhar para reconstruir”, declarou Fernando.

 

Restaurante – Proprietária de restaurante que fica ao lado, Carla Nantes falou que provavelmente não vai abrir o comércio hoje por preferir esperar a fumaça se extinguir completamente.

Parte interna do restaurante, ainda tomada por fumaça (Foto: Henrique Kawaminami)
Carla Nantes próxima à entrada do restaurante que poderá não abrir hoje (Foto: Henrique Kawaminami)

Ela contou que mora aos fundos do restaurante, e que chegou a temer que o fogo atingisse também o que é dela. “Se eu não estivesse em casa, teria queimado tudo também. Na hora do incêndio, eu já estava vendo o meu restaurante pegando fogo. Foi um desespero”, relata.

A família de Carla ajudou a limpar a sujeira do incêndio que o vento levou para o restaurante e para sua casa.

A proprietária do restaurante afirmou que também presenciou a dificuldade dos bombeiros com a falta d’água.

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