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Polícia apreende computadores e celular de professor acusado de estuprar filha

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Servidor também passou a ser investigado por fornecer bebida alcoólica e abusar de alunas

 

A Polícia Civil apreendeu o computador, o notebook e o celular do professor de 46 anos, acusado pela mulher de estuprar a própria filha, de 7 anos de idade, em Maracaju (a 159 km de Campo Grande). A apreensão ocorreu durante cumprimento de mandado de busca na casa dele, no Bairro Monte Verde, no final da manhã desta quinta-feira (18).

Além da denúncia de abuso contra a filha, feita pela mulher dele no sábado (13), o professor de educação física também está sendo acusado de fornecer bebidas alcoólicas a alunas adolescentes para abusar delas. A polícia investiga essas denúncias.

O caso é apurado por policiais do Setor de Investigações Gerais da Delegacia de Maracaju. A apreensão dos equipamentos eletrônicos pode auxiliar no prosseguimento das investigações.

As buscas na casa do professor foram solicitadas ao Poder Judiciário após diligências preliminares e depoimento de testemunhas. Segundo a polícia, as mídias apreendidas serão encaminhadas à perícia criminal. Ao mesmo tempo, os investigadores continuam com o trabalho, para esclarecer os fatos.

Em nota, a Polícia Civil pediu a quem possua mais informações de possíveis abusos praticados pelo investigado que compareça à delegacia para registrar o ocorrido, mesmo que o crime tenha acontecido há tempos.

O caso – Professor da rede municipal de ensino, o homem está sendo investigado há cinco dias, acusado de estuprar a própria filha. A denúncia foi feita pela mulher dele, mãe da criança. Por imposição da lei, o nome dele não será publicado, pois a divulgação poderia expor a vítima.

No sábado, a mulher procurou a delegacia e registrou boletim de ocorrência relatando suspeitas de possíveis abusos por parte de seu marido contra a filha mais nova. O casal tem outro filho, adolescente.

A mulher pediu medida protetiva para ela e para a criança e saiu de casa com a filha, temendo a reação do marido. No boletim de ocorrência, ela alegou que suas suspeitas se baseavam na alteração de comportamento da filha e no fato de o marido ter “atitudes diferentes” quando se tratava da menina em comparação ao outro filho do casal.

Ontem, o delegado Pedro Paiva disse que as testemunhas estão sendo ouvidas e o acusado será interrogado como último ato da investigação. O policial não quis revelar se a versão contada pelas testemunhas confirma ou descarta o suposto estupro.

A menina passou por exames e recebe acompanhamento psicológico. A direção da escola onde o servidor trabalha informou que já pediu à Secretaria Municipal de Educação o afastamento dele até que os fatos sejam apurados.

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