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Número de crianças doentes com sintomas respiratórios cresce 20% em Campo Grande

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Chegada do outono aumenta incidência das doenças, mas vacinação contra a gripe pode impedir agravamento

 

É só o outono chegar e as temperaturas caírem um pouco que os sintomas de doenças respiratórias aparecem. Nos últimos quatro dias, a busca por atendimento de crianças com sintomas respiratórios nas unidades de saúde de Campo Grande cresceu 20% e a melhor maneira de impedir o agravamento das doenças é com a vacinação.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), é sazonal o aumento de sintomas respiratórios em crianças e idosos com a chegada do outono, que seguem em alta até julho. Monitoramento da saúde mostra aumento dos casos provocados pela influenza, que pode ser prevenido com a vacinação.

Vacinação contra a gripe abaixo do esperado

Em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país, a imunização contra a gripe foi liberada ainda em março, para o público-alvo. Porém, apesar de disponível em todas as unidades de saúde de Campo Grande e com plantão aos finais de semana, a imunização está abaixo do esperado.

Até a semana passada, foram imunizadas 41 mil pessoas contra a gripe em Campo Grande. O número ainda é muito baixo, já que expectativa é vacinar ao menos 90% do público prioritário, o que corresponde a 300 mil pessoas.

Quem pode se vacinar?

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação – A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria) – protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A vacina contra Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. Em Mato Grosso do Sul, o público-alvo é composto por 1.148.407 pessoas.

A 26ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza segue até o dia 31 de maio no Estado.

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das ;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

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