Assim como o tio, Alex Rodrigues também já havia sido preso em 2021 pela Polícia Federal na Operação Geminus
O pecuarista Nelson Ormai Rodrigues, preso na última quinta-feira (1º), durante a Operação Hades, da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, continua preso, mas em cela da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) e não vai à PED (Penitenciária Estadual de Dourados) devido ao surto de sarna por lá. Já o sobrinho, Alex Teixeira Rodrigues foi encaminhado ao presídio da cidade.
Assim como o tio, Alex também já havia sido preso em 2021 pela Polícia Federal na Operação Geminus, que recebeu esse nome justamente por conta dele e do irmão gêmeo, também alvo das ações naquele ano, porque eram quem comandava a venda de drogas ao Rio Grande do Sul. Alex mora em Deodápolis (MS) e o irmão em Viamão (RS).
Conforme determinação da 3ª Vara Criminal de Dourados, do juiz Ricardo da Mata Reis, Ormai será mantido em cela da Depac recebendo os medicamentos controlados que toma e deverá ser mantido separado da população carcerária comum para que seu estado de saúde (transplantado) não se agrave.
Caso – A Operação Hades, da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, foi deflagrada em Mato Grosso do Sul e mais 16 Estados para combate à organização criminosa que movimentou R$ 300 milhões por meio de sofisticado esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Foram 15 presos apenas em MS.
Entre eles, uma advogada, um policial militar, um pecuarista e empresários. Os nomes identificados são do pecuarista e empresário douradense Nelson Ormai Rodrigues, de 58 anos; de seu sobrinho, Alex Teixeira Rodrigues; e três empresários de Corumbá: os sócios na Diego Emiliano Dias Chaparro e Silvia Nelcileia Santos e Silva e o dono de pequeno mercado na cidade, Efraim Cruz Llusco.
O destino de cada um dos presos, tanto em MS quanto nos demais Estados, será definido pela 17ª Vara Criminal de Maceió, do Tribunal de Justiça de Alagoas, que emitiu todos os mandados de prisão e de busca e apreensão.