Jovem pediu socorro aos bombeiros; namorado fugiu
Uma mulher diz ter sido estuprada pelo próprio namorado, na noite deste sábado (20), em Campo Grande. Segundo ela, o agressor seria um policial civil.
O casal teria um relacionamento há cerca de uma semana e, neste sábado, teria combinado de ir à casa de um amigo do policial, no bairro Zé Pereira. Por volta das 12h, ela teria ido até o apartamento do namorado, no Centro, e então, os dois seguiram juntos para o local.
Segundo ela, os dois ficaram na casa desse amigo do acusado a tarde toda e foram embora por volta das 20h. No caminho, o namorado teria dito à vítima que iriam para sua residência, mas ela se recusou e teria pedido para ser deixada na própria casa.
No entanto, a vítima relata que o acusado ficou agressivo, parou o veículo que estava conduzindo e apontou uma arma em sua direção. O homem a teria xingado, ameaçado de morte e, então, tirado sua roupa a força, cometendo o estupro.
Após o crime, o acusado teria ficado mais calmo. Com medo de morrer, a mulher teria novamente pedido para ser levada para casa, mas ele teria negado outra vez, dizendo que ela estava nervosa e que a iria levar para sua residência para dormirem juntos.
Durante o trajeto, eles passaram em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros. Nesse momento, em um descuido do suspeito, a mulher desceu do carro e correu em direção aos militares pedindo ajuda. Ela foi acolhida pelos bombeiros e relatou o caso.
Os militares então checaram as informações do acusado. Ele teria se apresentado como namorado da vítima, disse que os dois ingeriram bebidas alcoólicas e que ela estava desorientada.
De acordo com os bombeiros, o homem se apresentou como policial civil, inclusive mostrou seu documento funcional de identidade, porém retornou ao veículo, alegando que precisava estacionar corretamente, e fugiu.
Diante da situação, a equipe acionou a Polícia Militar, que acompanhou todo o relato da vítima. A mulher foi socorrida e encaminhada para a UPA Universitário com lesões na região frontal, marcas de mordidas no pescoço e arranhões nos braços.
Durante o atendimento médico, os militares permaneceram no local prestando segurança à vítima e, em seguida, a encaminharam para a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).