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Suspeitas de participarem de morte de pai e filho no Santo Eugênio estão presas

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Aparecido Donizete e Naique Matheus foram executados com vários disparos em frente a conveniência

 

Juliene Carneiro Cunha, de 46 anos, Carla Vitoria Carneiro Cunha Delgadilho, de 20 anos, e Olga Julia Carneiro Cunha Delgadilho, de 22 anos, estão presas sob a suspeita de participarem diretamente do duplo homicídio cometido contra Aparecido Donizete Martins, de 63 anos, e Naique Matheus Sotareli Martins, de 28 anos.

O crime aconteceu em frente a conveniência das vítimas, na rua Paraisópolis, no bairro Santo Eugênio, na noite do dia 25 de outubro do ano passado. A investigação conduzida pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) ainda apontou a existência de um detento, de 34 anos, que também teria participado do plano de execução.

As três mulheres, que são mãe e filhas, estão presas temporariamente desde o dia 14 de dezembro.

As investigações começaram logo após o crime e a especializada apurou que Juliene e as filhas possuíam algumas desavenças e desentendimentos com Aparecido e Naique durante ano, tendo uma delas, sendo uma denúncia de disparo de arma de fogo, que foi o início de todos os desentendimentos, além de uma suposta denúncia de que o estabelecimento da mulher seria uma fachada para o tráfico de drogas.

Conforme consta na investigação, as desavenças que aconteceram entre as partes fizeram que com Juliene buscasse uma pessoa envolvida diretamente com o PCC (Primeiro Comando da Capital), – que seria o detento, como forma de “colocar pai e filho no lugar”.

Videoconferências entre o detento e outras pessoas da facção com Naique e Aparecido foram realizadas antes do duplo homicídio. A investigação ainda trouxe que o detento e Naique possuíam uma breve relação, pois eles já havia tratado de negócio, uma vez que o rapaz praticava ‘agiotagem’ e chegou a receber uma motocicleta do interno como segurança de pagamento de um empréstimo.

Porém, mesmo com a facção criminosa tentando resolver o conflito entre a mulher e as filhas e as duas vítimas, nada teria sido possível, visto que aparentemente Aparecido e Naique teriam “desrespeitado” certas ordens e ido contra a facção, o que acarretou no plano de execução dos dois homens.

A investigação ainda prossegue à cargo da Polícia Civil.

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