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Sob efeito de álcool e droga, mulher é presa após brigar com cônjuge e agredir policial

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Com a filha de dois anos no colo, a autora tentou dar um soco no rosto de um dos policiais

 

Na manhã deste sábado (6), na Vila Gomes, em Campo Grande, uma briga entre casal acabou na prisão de Hannah Wende, após sua agressão aos policiais. A testemunha do caso, Rosangela Gomes, que acolheu o casal em sua residência, acionou a Polícia Militar e relatou que o casal iniciou uma discussão em sua casa e estavam brigando entre si com faca e fazendo ameaças.

Ao chegar na residência, a Guarnição da Polícia Militar se deparou com a mulher alterada, e ao ser indagada sobre o ocorrido, ela relatou que nada teria acontecido, que apenas discutiu com a dona da residência.

Dentro da residência estava o companheiro da autora, Melk Woderson, que confirmou não ter ocorrido nada, apenas discussão. A dona da casa, Rosângela disse que pediu para que os dois deixassem a residência, mas Hannah alegou que foi agredida com uma garrafada na cabeça, porém não informou quem foi o autor, alegando estar sob efeito de álcool.

Ao ser solicitada, pela Guarnição da Polícia Militar, a sua retirada do local junto com o cônjuge, Hannah andou de um lado para o outro, xingando e reclamando da garrafada que levou e ameaçando a dona da residência.

Dona Rosangela, não quis fazer acusação, apenas pediu para que os mesmos deixassem a casa, porém a autora passou a falar que ‘isso não ficaria assim’, apontando o dedo para os policiais, até ir para cima do cabo da PM Leonardo, que fez uso de espargidor (spray de pimenta) para conter a investida.

A autora entrou na porta e pegou a filha no colo, de aproximadamente 2 anos, e passou novamente a ameaçar a Guarnição da Polícia Militar, que tentou repetidas vezes solicitar que o casal deixasse a residência e fosse para outro local, já que a mãe da autora morava próximo à região.

Com a filha no colo, a autora atacou novamente o policial Leonardo, tentando dar um soco em direção ao rosto dele. Leonardo fez uso, de força moderada, com a mão esquerda para repelir a agressão, enquanto com a mão direita segurou a criança que estava no colo, para que não sofresse uma queda.

A polícia fez intervenção e deu voz de prisão, acionando o Conselho Tutelar e encaminhando-a para a UPA do Coronel Antonino, para tratamento da suposta garrafada e de um corte no pé, ocasionado por estar descalça e pisar nos cacos da garrafa, no piso da casa.

A autora foi atendida pela equipe médica, não havendo necessidade de saturação no pé, e na cabeça houve apenas um hematoma (galo), se recusando a receber medicação.

Durante o atendimento médico, a conselheira Maria Lucia Maciel Vera, encaminhou a menor Eloa Marcela Souza para um abrigo. Em seguida, a autora foi encaminhada para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac/Cepol).

De acordo com o boletim de ocorrência, tanto durante o atendimento médico, quanto durante o trajeto para a Delegacia, a autora permaneceu alterada, acusando os médicos e os policiais de querer matá-la.

O médico plantonista comentou que ela poderia estar sob o efeito de crack. O caso foi registrado como Resistência, desobediência e ameaça, na Depac.

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