Passageira reclama que motorista não conferiu se estavam bem após quase causar acidente
Uma mãe passou por momentos de sufoco na tarde de segunda-feira (18), ao ficar com o braço preso após as portas do ônibus se fecharem. A passageira descia da linha 304 – Oliveira/ Terminal Bandeirantes para ir à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, com a criança no colo e segurando a mão da segunda filha.
Kevelyn Valeska Melgarejo Kanashiro Viana, de 29 anos, diz que estava com a filha, de três anos, no colo e a outra, de 8 anos, atrás. A família desembarcava na Rua Benjamin Adese. Ela desce primeiro, entretanto, são segundos em que a porta se fecha no braço esquerdo.
“Estava com mochila, sacola e a bebê no colo. Começaram a gritar, não consegui nem soltar minha filha do colo para bater no ônibus. Minha outra filha também não conseguiu descer e começou a gritar. Ele [motorista] abriu a porta e depois foi embora, não desceu para ver se eu estava bem. Quase me arrastou, não foi longe, mas eu poderia ter caído e o pneu de trás me atropelado. Ele poderia ter matado uma pessoa”, descreve.
Nas imagens é possível notar que são segundos. Outros passageiros e pedestres que flagraram a situação chamam a atenção do condutor para evitar que o ônibus continue andando.
Há quase 10 anos que os cobradores, responsável por avisar ao motorista quando poderia fechar as portas após o desembarque, foram desligados da função, logo com a implantação do cartão eletrônico para cobrança da passagem. Agora, o motorista é multitarefa dentro do ônibus.
O Consórcio Guaicurus será acionado para analisar o caso.