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Formigão do PCC mandou matar mulher encontrada com pés e mãos amarrados

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Thiago Zorilla foi morto durante troca de tiros com equipe do Bope na manhã desta terça-feira

 

Thiago Zorilla, o “Formigão”, foi apontado como mandante da execução de Alzineth Vaccari, 41 anos. A mulher foi encontrada com os pés e mãos amarrados, um corte profundo no pescoço e com olhos, boca e nariz tampados com fita adesiva em Porto Murtinho, a 439 quilômetros de Campo Grande, mesma cidade onde o suspeito morreu em confronto com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar nesta terça-feira (19).

Segundo o delegado Eudenir Soares, titular da Delegacia de Porto Murtinho, Thiago era um dos suspeitos de ser o mandante da execução de Alzineth, no entanto, a investigação ainda está em andamento para confirmar a participação dele e esclarecer inclusive qual o motivo do crime.

Thiago (à esquerda) e Leonardo (à direita) ambos mortos em confronto com o Bope (Foto: Divulgação)

Conforme apurado, Thiago era membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) e teria ordenado a execução da vítima que era usuária de drogas e praticava alguns furtos na cidade. Alzineth foi morta durante julgamento no chamado “tribunal do crime”.

Confronto – Thiago foi morto durante ação do Bope na região conhecida como Matadouro, a dois quilômetros de Porto Murtinho. Ele estava com Leonardo Douglas Martinez, o “Madruga” e foram baleados ao receberem a equipe policial a tiros. Eles foram socorridos, mas ambos não resistiram.

A dupla já era monitorada pelo Bope. Com os homens foram encontradas uma pistola calibre 9 mm e um revólver 38.

“Extrema violência” – O corpo de Alzineth foi encontrado na manhã do dia 12 de dezembro, na mesma região onde os homens foram mortos hoje. Ela estava com os pés e mãos amarrados, boca, olhos e nariz tampados com fita adesiva e com um corte profundo no pescoço.

Na ocasião, o delegado Eudenir afirmou que ela foi assassinada com “extrema violência”. A Polícia Militar chegou a informar que havia indícios de execução em “tribunal do crime”. A suspeita era de que o cadáver tivesse apenas sido desovado ali.

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