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Com venda ilegal de pneus, centros automotivos são alvos da Polícia Federal

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Um dos locais visitados pela PF nesta manhã foi uma loja localizada na Avenida Marechal Deodoro

 

A operação Wrong Tires, que significa pneus errados, foi deflagrada pela PF (Polícia Federal) e Receita Federal na manhã desta terça-feira (28), para combater a comercialização ilegal de pneus. As equipes cumpriram mandados de buscas e apreensão em três centros automotivos: em um galpão e na residência dos proprietários das empresas, em Campo Grande.

Conforme a PF, os pneus eram trazidos do Paraguai, armazenados em um depósito localizado na capital sul-mato-grossense e, posteriormente, distribuídos a empresas do mesmo grupo para comercialização.

Durante a investigação, foi apurado também que os pneus são transportados um dentro do outro, técnica conhecida como “bola de pneus”, o que causa deformações nas estruturas e compromete a segurança na utilização. Os objetos foram apreendidos.

Funcionário fechando a empresa depois da batida da Polícia Federal e Receita Federal (Foto: Paulo Francis)

Um dos locais visitados pelas equipes nesta manhã foi a Auto Center Dcar, na Avenida Marechal Deodoro, em frente ao Terminal Bandeirantes. Por enquanto, não foi informada a quantidade de pneus apreendidos.

Além da baixa qualidade, foi constatado que os pneus não possuem garantia e não há informações sobre sua procedência, o que coloca em risco a segurança do condutor do veículo e de terceiros.

A importação irregular de mercadorias provoca impactos negativos na arrecadação tributária, prejudica a atividade empresarial em função da concorrência desleal gerada no setor econômico, uma vez que é possível ter um diferencial de preços praticados no mercado ao se comercializar produtos de descaminho.

Movimentação de policiais em frente à empresa, um dos alvos da equipes nesta manhã (Foto: Paulo Francis)

Foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande cinco mandados de busca e apreensão a serem cumpridos na Capital. Participaram da operação 4 auditores-fiscais, 10 analistas tributários da Receita Federal e 20 policiais federais. Veja, abaixo, como funcionava a comercialização.

(Reprodução / Receita Federal)

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