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Júri condena acusado de matar ex-esposa asfixiada a 18 anos de prisão

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Maria Grazielle Elias de Souza foi morta com 21 anos e teve o corpo desovado à margem da BR-262

O acusado de matar a ex-esposa, Lucas Pergentino Câmara, foi a júri popular nesta terça-feira (17) e foi condenado a 18 anos de prisão e 6 meses de reclusão em regime fechado. Ele matou Maria Grazielle Elias de Souza, que na época tinha 21 anos. O crime ocorreu no dia 14 de abril de 2020, no bairro Parque do Lageado, na Capital.

Durante o depoimento, o réu negou que havia matado a vítima e afirmou que estava casado com Grazielle, pelo fato de terem retomado o relacionamento há três dias. “Ela dormiu em casa e depois por volta das 15h30 foi embora. Logo depois fui para casa da mãe dela e vi uma foto dela com outro homem na rede social e, mostrei para a mãe e o irmão dela. Fiquei esperando ela voltar, pois, havíamos combinado de jantar juntos, mas ela não voltou”.

Além disso, Lucas afirmou que só confessou o crime na época pelo fato de ter sido torturado. “Os policiais colocaram um saco preto na minha cabeça, jogaram água, colocaram de cabeça para baixo, bomba no meu ouvido e tomei choque. Além de ameaçar que iriam matar minha mãe e meu irmão”, finalizou o réu.

Contudo, o acusado de matar a ex-esposa foi condenado a 18 anos de 6 meses de reclusão em regime inicial fechado por homicídio qualificado por asfixia, a traição e feminicídio e ocultação de cadáver.

Maria Grazielle Elias de Souza foi morta aos 21 anos de idade (Foto: Reprodução/Rede Social)

Relembre o caso – No dia do crime, os dois mantiveram relações sexuais e permaneceram nus sobre a cama, conversando por volta das 15h30. Em um determinado momento, a vítima afirmou que tinha medo que ele a matasse e o acusado respondeu que iria matá-la.

Neste momento, Lucas aplicou um golpe de mata-leão, segurando suas mãos para baixo e deixando-a de bruços na cama, com o rosto ficou imerso no travesseiro, asfixiou-a até a morte.

Por volta das 22h30, para ninguém descobrir sobre o feminicídio, ele retornou à residência, vestiu a vítima, já em óbito, colocou-a no interior de seu veículo e deslocou-se até o anel viário, ocultando o cadáver à margem da rodovia BR-262.

Durante o interrogatório, Lucas afirmou que se separou em virtude do trabalho que ela exercia numa estética masculina, como massoterapeuta. Embora tenha confessado o crime na delegacia, na fase judicial ele sustentou que não era o autor.

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