logo-kanal

Ciro amava música, contar histórias e dançar: uma criança feliz

Compartilhar

 

Essas foram algumas das formas como o radialista curtiu seus 73 anos; vítima de parada cardíaca, o também amante de discos morreu nesta 5ª

 

Ele cantava, dançava, sorria e contava histórias como ninguém. Quem trabalhou, ou conviveu de forma íntima com Ciro de Oliveira, com certeza tem uma lembrança assim do jornalista. Aos 73 anos, ele nos deixou, na madrugada desta quinta-feira (12), em pleno Dia das Crianças.

Aliás, o espírito de garoto feliz sempre fez parte da vida de Ciro, como bem se recordam os amigos. “Era uma criança linda e feliz”, destacou Ângelo Marcos Arruda, em post de homenagem, no Facebook.

O cantor Almir Sater também lamentou a morte de Ciro de Oliveira.

Bosco Martins também se despediu do amigo com um belo texto. “O Ciro era um grande profissional e gostava da notícia muito bem apurada. Mas ele tinha a brincadeira certa, na hora certa. Ele era uma pessoa humilde”, escreveu.

Lembrança postada por Ângelo Marcos Arruda, no Facebook (Foto: Redes sociais)

Ciro também gostava de sempre estar “bem na fita”. Seus lindos ternos encantavam e tornavam qualquer momento especial. “Ciro sempre foi um cara elegante, aquela elegância de alma mesmo, que traz junto tantas outras qualidades, como generosidade e ética”, reforçou Bosco.

Uma amiga, Rosane Nely, compartilhou uma lembrança em um ponto histórico da capital. Veja a foto:

De terno, ao lado de amigas, Ciro estava em frente ao antigo cinema de Campo Grande (Foto: Redes sociais)

“Lembro como se fosse hoje deste dia, passamos amanhã inteira falando da história do cinema, nossa cidade, da importância de preservar. Ciro De Oliveira Pessoa iluminada, que levava alegria, positividade por onde passava, amava a vida e fazia questão de demonstrar isso”, escreveu Rosane.

Lucimar Lescano, jornalista da TV Morena, falou do amigo e ex-colega de trabalho. Ciro foi funcionário da RMC por mais de duas décadas.

“O Ciro tinha um jeito único de ser, alegre, festivo e de bom coração. Fazia questão de compartilhar o conhecimento e a paixão pela cultura, pela música. Trabalhamos durante muito tempo juntos e, mesmo depois que seguimos por outros caminhos, sempre esteve por perto. Ele me mandava vídeos de todos os gêneros musicais, mas não era qualquer vídeo; tinha o cuidado de aliar curtição e história, momentos que marcaram nossas vidas, a vida de muita gente! Que vá em paz, nosso querido Ciro”.

Lenilde Ramos ao lado de Ciro de Oliveira (Foto: Redes sociais)

Outra amiga pessoal, Lenilde Ramos relembrou o nascimento de Ciro e a carreira brilhante. “Ciro De Oliveira, campo-grandense da gema, nasceu no final da Treze de Maio, em frente ao “Vai ou Racha”, lendário bar do Cascudo, antigo nome do bairro São Francisco. Antes de ir para a escola já dominava a vitrola de casa e na adolescência demonstrava conhecimento musical, de Délio e Delinha a Pixinguinha, clássicos paraguaios, tango, bolero, samba, marchinhas e orquestras”, escreveu.

 

A carreira de Ciro na rádio começou em 1968, quando atuou como sonoplasta na Rádio Educação Rural.

Ciro de Oliveira sorridente em um momento de diversão (Foto: Redes sociais)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *