logo-kanal

Alunos de escola da REME aprendem libras em projeto que ensina sobre diferenças

Compartilhar

 

Ao som da música ‘Sou diferente, nem melhor e nem pior que você’, 35 alunos da Escola Municipal Maria Regina Vasconcelos Galvão, do 4º ano D, fizeram a apresentação em libras, na tarde desta segunda-feira (2), no auditório Marçal de Souza, na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

A apresentação faz parte do projeto A Escola das Diferenças, desenvolvido pela universidade, que neste ano, captou alunos da unidade escolar.

Segundo a responsável pelo projeto, professora de educação da UFMS, Constantina Xavier Filha, a temática trabalhada com os alunos foi sobre as diferenças raciais. “Começamos o projeto em sala de aula em Março e encerramos em Setembro, sendo hoje a culminância. Trabalhamos com eles livros, filmes até a produção do filme 2D, feito pelos próprios alunos”.

De acordo com a diretora da unidade escolar, Ângela Maria de Brito, os alunos vão levar o projeto para a vida. “O tema vai formar o caráter deles, são valores pontuados no filme sobre racismo, preconceito, diferenças. O filme produzido por eles não saiu do nada, teve todo um preparo, uma discussão, foi muito significativo”.

O aluno John Erick Ferreira, de 10 anos, fala sobre o que mais gostou de produzir. “Eu gostei de fazer os desenhos, porque significou muito para mim aprender sobre as diferenças. Aprendi libras também, mas minha irmã já tinha tido aulas e me ensinou mais um pouco”.

Ryan Carlos Amarilla, de 12 anos, disse que gostou de gravar os áudios para a produção do filme. “O tema é muito importante, pois precisamos respeitar as diferenças”.

Já Vitor Ferreira Teodoro, de 9 anos, falou que gostou de aprender libras. “Eu quero continuar aprendendo mais, é mais uma forma que temos de nos comunicar, é muito importante na minha vida”.

A universitária Josi Gomes Diniz é mãe da aluna Ester e fala sobre o que a encantou no projeto. “Tudo que a Ester aprendia na escola ela trazia para casa, falando sobre bullying, sobre diferenças raciais, eu achei muito interessante pois abrange todas as questões de gênero, com a questão de raças, de pessoas com certas individualidades. Mesmo minha filha sendo criança especial, eu senti que ela não foi discriminada pelo grupo, mas foi abraçada de forma carinhosa”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *