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Motorista de aplicativo manda mãe e crianças descerem do veículo no caminho

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Indignada, mãe de duas crianças compartilhou na rede social o momento em que um motorista de aplicativo a coloca para fora, após supostamente chamar o filho dela, de 4 anos, de louco, em Campo Grande.

 

O desentendimento aconteceu no sábado (16). Segundo ela, o homem chamou o menino de “louco” por ele abrir um pedaço da janela com o ar-condicionado ligado.

Ainda chocada com o que aconteceu, Ana Venze compartilhou o vídeo e o relato em sua rede social.

Conforme a mãe das crianças, ela pediu uma corrida até a casa do ex para buscar os filhos. No trajeto de ida, a corrida foi tranquila e sem diálogos.

Quando a mãe pegou as crianças, de 6 e 4 anos, o filho caçula abriu a janela do carro e irritou o motorista.

“Ele gritou no carro chamando o meu filho de louco só porque ele abriu a janela. Eu fui, fechei a janela e meu filho pediu para ir no meu colo, pois ficou com medo do rapaz”, escreveu a mãe, no Facebook.

A mulher alega ter ficado por quatro minutos em silêncio sem saber como reagir até que tentou falar com o motorista.

“Eu falei para ele: ‘meu filho errou em abrir a janela que estava fechada com o ar ligado, agora você chamar uma criança de 4 anos de louco, só porque ele abriu a janela, isso não se faz, você tem que ser profissional'”, conta.

O motorista então parou o carro e pediu que a mãe e as crianças deixassem o veículo. A passageira disse que isso ocorreu no meio da Avenida Guaicurus, no sol quente, em frente a um bar.

A mãe começou a filmar a ação. “Estou pagando uma corrida de R$ 23, [motorista de aplicativo] mandou eu descer do carro, porque o meu filho abriu a janela que está fechada e eu fui reclamar que ele chamou meu filho de louco, porque eu não gostei da forma com que ele falou e ele mandou eu descer do carro com duas crianças na Guaicurus, no sol quente”, diz ela na gravação.

“Fique à vontade”, rebateu o motorista.

Antes de descer, ainda incrédula com o ocorrido, a jovem questionou se o homem não tinha filhos para tratar a criança daquela maneira. Ele afirmou que não, seguindo viagem.

“Reportei ele para a Uber, a corrida ficou R$ 30 e irei pagar R$ 23, sendo que ele me deixou na Avenida Guaicurus, perto do Itamaracá, sendo que moro no Paulo Coelho Machado. Me deixou distante da onde eu iria ficar”, finaliza ela, dizendo que chorou e tremeu de nervoso com a situação.

A reportagem entrou em contato com a empresa de aplicativo de corrida e aguarda resposta sobre o caso.

A matéria fica aberta para o motorista de aplicativo, caso queira se manifestar.

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