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Consumo de energia atinge média história em MS

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Veja dicas para evitar aumento de consumo e administrar melhor a conta de energia

O calor e a falta de umidade que atingem Mato Grosso do Sul nesse período do ano estão diretamente ligados ao aumento do consumo de energia elétrica. O estado está entre as áreas mais atingidas pela onda de calor, com máximas em torno de 40 a 44 graus em grande parte da região, de acordo com o levantamento do Grupo Storm, empresa que presta consultoria para a Energisa sobre clima.

O pico de consumo de energia elétrica no estado foi registrado na última quinta-feira (21/9) pela Energisa, às 21h45. O recorde havia sido em 29 de março deste ano, quando o uso foi de 1.214 MW (Megawatts). Ontem, a potência alcançou 1.248 MW. A concessionária destaca que a ampliação de implantação de energia solar é o principal responsável pela migração do horário de pico. A diferença no aumento de consumo de Março para Setembro é o suficiente para abastecer a quarta maior cidade de Mato Grosso do Sul, Corumbá.

A Companhia reforça que essa variação é histórica – nos últimos anos, as famílias sul-mato-grossenses consumiram, em média, 41% mais energia entre os meses de agosto e novembro do que no restante do ano. “No passado, os maiores consumos registrados ocorriam no período da tarde; já nos últimos dois anos, além da geração distribuída, o comportamento do cliente mudou e o aumento de consumo identificado pela classe residencial ocorre no período da noite (por volta das 22h), devido à grande utilização de condicionadores de ar”, explica o coordenador comercial da distribuidora, Jonas Ortiz.

O agravante de condições climáticas extremas como essa onda de calor até temporais com fortes rajadas de vento, foi anunciado pelos meteorologistas em decorrência do fenômeno El Niño, que atinge o estado desde o fim de agosto. Essas variações de temperatura podem contribuir para o aumento do consumo de energia, já que o uso de equipamentos para manter o ambiente mais fresco e úmido tende a aumentar. Por exemplo, um ar-condicionado fica um maior tempo em operação para manter a temperatura programada no ambiente, da mesma forma que a geladeira trabalha um período maior durante o dia quando comparado com períodos de menor temperatura.

“Ainda que o hábito da família não mude, é possível que haja um aumento de consumo, exclusivamente por conta das altas temperaturas. Importante ter em mente que os eletrodomésticos que trabalham com refrigeração, como geladeira e ar-condicionado, estão trabalhando por mais tempo nos dias mais quentes.  Se os aparelhos funcionam por mais tempo, como consequência temos um maior consumo de energia para manter as temperaturas programadas nos aparelhos. Adotar atitudes que evitem o desperdício de energia podem fazer toda a diferença no orçamento familiar, especialmente na hora que a conta de luz chegar”, alerta o coordenador comercial.

Veja dicas simples para evitar o aumento de consumo e administrar melhor a sua conta de energia: 

Ar-condicionado: os filtros devem ser lavados no mínimo uma vez por semana; Portas e janelas devem estar sempre fechadas quando o ar estiver ligado para evitar que o ar frio saia do ambiente e provoque um tempo maior de funcionamento do aparelho; Se possível, priorize a posição de 23ºC. Importante considerar também que a potência do equipamento seja bem dimensionada para o ambiente que está instalado, evitando que o equipamento tenha potência inferior ao necessário para não exigir maior esforço, nem perda em eficiência de consumo que o equipamento tem.

Ventiladores: ideal que permaneçam ligados apenas quando alguém estiver usando. Deixar o ventilador ligado com antecedência para tentar refrescar um ambiente, não funciona, só serve para desperdiçar energia.

Geladeiras e freezers: manter, preferencialmente, o mais longe possível do fogão, fornos e outras fontes de calor. A borracha de vedação da porta precisa estar em boas condições para o ar frio não escapar. As prateleiras devem ficar sem forros e é necessário evitar o abre e fecha. Avalie se o uso do freezer é realmente necessário neste período.

Iluminação: quanto mais luz natural, melhor. Lâmpadas fluorescentes ou LED são as mais econômicas.

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