Foram encontradas jóias e cartões, possivelmente oriundos de estelionato, na casa
Foi identificado como Luciano Rosa da Silva o homem morto em confronto com o Choque da Polícia Militar durante o início da noite desta terça-feira (19) em frente a casa do suspeito na Rua do Bananal no Jardim Noroeste, em Campo Grande.
Luciano é apontado por participar de assalto a uma joalheria localizada quase em frente à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro de onde foram levados R$ 40 mil em joias. Na casa, de acordo com a polícia, foram encontrados um anel, quatro alianças e mais duas correntes, provavelmente objetos do roubo, além de uma arma calibre 38 de seis tiros, com cinco munições intactas e uma deflagrada.
Na residência também havia mais de dez cartões de bancos, a maioria em nome de Luciano, provavelmente oriundos de estelionato. “Muitos cartões, mais de dez, quase todos no nome dele”, disse o delegado Daniel Luz da Silva da Depac Cepol.
Contra Luciano, ainda de acordo com a polícia, havia uma denuncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por falsidade ideológica e uso de documento falso, além de uma medida protetiva por violência doméstica. A Polícia Civil investiga a participação de outros dois autores, no roubo à joalheria.
Confronto
De acordo com a polícia, policiais durante tentativa de abordagem, Luciano atirou contra a guarnição que também disparou. Ele foi atingido, levado para atendimento no CRS Tiradentes pela polícia, mas veio a óbito.
Assalto a joalheria em frente a delegacia
A polícia aponta que três homens participaram do crime, sendo que dois bandidos bem vestidos entraram no estabelecimento, na manhã de segunda-feira (18), na Rua Dom Aquino, esquina com a Rua Padre João Crippa, em Campo Grande.
Um dos bandidos anunciou o roubo e os funcionários foram trancados em um cômodo do estabelecimento. Segundo o dono da joalheria, os bandidos ficaram fazendo ameaças aos funcionários.
O outro bandido entrou e a dupla fez ‘um limpa’, levando jóias como brincos, correntes e outras peças em exposição, que somam cerca de R$ 40 mil reais.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Edgard Punsky, os homens estavam bem vestidos. Um deles usava camisa social, calça sarja, relógio. O outro usava uma máscara cirúrgica.
“Eles sabiam o que estavam fazendo. Não eram aventureiros”, disse o delegado da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos).
Dois homens entraram na joalheria enquanto um terceiro atuava como motorista de fuga, esperando pelos comparsas em um Fiesta Hatch, de cor branca.