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Número de empregadores e de pessoas trabalhando por conta própria cresceu 30,5% em 3 anos

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Conforme a pesquisa, em 2022, dos 408 mil ‘empregadores’ e ‘conta própria’ em MS, 154 mil (37,7%) estavam em empreendimentos registrados no CNPJ, apontando um importante crescimento em relação a 2019 (30,5%)

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (15), mostra que o número de empregadores e de pessoas que trabalham por conta própria, ambos registrados com CNPH, aumentou 30,5% de 2019 para 2022, em Mato Grosso do Sul.

Os dados são referentes à pesquisa da PNAD Contínua – Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2022.

Conforme a pesquisa, em 2022, dos 408 mil ‘empregadores’ e ‘conta própria’ em Mato Grosso do Sul (19 mil a mais que em 2019), 154 mil (37,7%) estavam em empreendimentos registrados no CNPJ, apontando um importante crescimento em relação a 2019 (30,5%).

No estado, a maioria das pessoas ocupadas nos dois grupos era formada por homens, 65% (265 mil), sendo que esse percentual já atingiu 68,4% em 2012, diminuindo ao longo dos anos seguintes.

Além do predomínio do contingente masculino entre ‘empregadores’ e trabalhadores por ‘conta própria’, o percentual de pessoas com registro no CNPJ para estas categorias também era maior entre os homens (64,9%) do que entre as mulheres (35,1%).

 

Brasil

Ainda conforme o IBGE, no Brasil, dos 30,2 milhões de ‘empregadores’ e ‘conta própria’, 10,3 milhões (34,2%) estavam em empreendimentos registrados no CNPJ.

Eles estavam principalmente concentrados nas atividades do comércio e serviços, com
estimativas de 22,4% e 41,3%, respectivamente.

Essas duas atividades também apresentavam as maiores taxas de coberturas no CNPJ, de 49,0% e 39,6%, respectivamente.

Importante destacar a Indústria geral, que respondia por somente 8,8% da ocupação de ‘empregadores’ e de ‘conta própria’, porém registrava a terceira maior taxa de cobertura
no CNPJ, de 32,2%.

Com valores menores estavam a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (10,1%) e a Construção (19,3%).

O IBGE informa que, para os anos de 2020 e 2021, não houve a disponibilização de dados da pesquisa sobre esse tema, uma vez que, em decorrência da pandemia da COVID-19, a redução da taxa de resposta da PNAD Contínua nos referidos anos trouxe dificuldades para as pesquisas.

Portanto, a série de indicadores disponível no plano tabular compreende os anos de 2012 a 2019 e 2022.

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