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Indígenas aprenderão a operar drones para detectar incêndios em MS

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Projeto envolve Mato Grosso e Tocantins, além do Estado

Aldeias de Mato Grosso do Sul estão inclusas em projeto que ensina a usar drones para detectar focos de incêndio nas vegetações do Cerrado. O primeiro município a receber a ação foi Canarana (MT), no início deste mês.

Além de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Tocantins é Estado alvo do mesmo projeto. Ao todo, participarão comunidades de 30 as aldeias nos três estados. O investimento para isso será de R$ 3 milhões.

Inicialmente, a proposta é executada em três aldeias xavantes e da etnia boe bororo. Assentados e pequenos produtores mato-grossenses também estão envolvidos nele. O custo da primeira experiência é de R$ 1,6 milhão, conforme apurou a Folha de S. Paulo, que acompanhou a entrega de tablets na terra indígena Pimentel Barbosa, localizada em Canarana. Haverá, em seguida, a entrega de notebooks para auxiliar os trabalhos no local.

Parcerias – A coordenação é da Fundação Bunge, braço social da empresa de mesmo nome, e envolve órgãos como Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), prefeituras e empresas agrícolas de Pesquisa e Extensão Rural.

O programa global que inclui esse projeto e outros, começou em 2022. Desde então, formou 12 técnicos agrícolas em agricultura de baixo carbono e 71 estudantes em georreferenciamento e uso de drone em parceria com o IFMT (Instituto Federal de Mato Grosso), ainda conforme apurou a Folha.

Em 2020, a WWF Brasil realizou projeto com a mesma proposta na Amazônia. À época, foram doados 18 drones para 17 organizações de cinco estados da Amazônia.

Por meio do uso de drones, será também promovida a agricultura de baixo carbono no solo e na água, sem desmatamento a ampliado o conhecimento técnico para a produção de alimentos como arroz, feijão e mandioca.

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