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Alunos da REME criam protótipo que calcula a velocidade do vento e se classificam em feira nacional

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Três alunos do 8º ano da Escola Municipal Doutor Tertuliano Meireles, em Campo Grande, se dedicaram durante as férias escolares no trabalho de um protótipo de anemômetro, instrumento que calcula a velocidade do vento, feito de materiais recicláveis e conseguiram se classificar para a fase final da FEBIC (Feira Brasileira de Iniciação Científica), em outubro, em Santa Catarina.

Vitória Brandão, Milena Gabriele Borema e Everton José Gomes, todos de 13 anos, não estavam tã confiantes com o resultado, ficaram ansiosos durante o processo do protótipo e até mesmo durante as férias escolares de julho, foram à escola para se debruçar no trabalho, mas o resultado veio.

Dentre as 120 escolas brasileiras inscritas, sendo quatro de Mato Grosso do Sul, apenas o projeto da Escola Tertuliano foi para a fase final e com isso, os alunos vão representar o Estado.

Quem inscreveu a escola no projeto foi o professor de Matemática, Juscelino Rodrigues. “Foi a primeira vez que inscrevi a escola para disputar o prêmio e também é a primeira vez dos alunos num concurso como esse, então a gente fica ansioso, mas sabendo da qualidade da construção, do ensinamento, de tudo”.

Juscelino diz que escolheu alunos bons em cálculos, escrita e oralidade. “Cada um tem um perfil, eu apresentei a ideia e eles toparam na hora, mas o processo para construção do protótipo foi demorado, trouxe desafios, mas no fim deu tudo certo”.


Até chegar ao resultado, foram três protótipos feitos com canudos, copos descartáveis e vara de bambu. O anemômetro calcula a velocidade do vento sendo capaz de mostrar o ponto ideal para instalação de estação de energia eólica.

Vitória disse que pensou em desistir durante o processo. “No começo eu não estava muito confiante porque a gente nunca fez nada parecido, deu errado várias vezes e quando soube da nossa classificação eu fiquei muito feliz”.

Everton explicou o processo. “A gente fez com produtos recicláveis o protótipo, o copo tinha que segurar para poder rodar as hélices com o vento”.

Para saber se funcionava, os alunos e o professor colocavam o protótipo em cima do muro da escola. “O vento faz com que a parte das varas de bambu que seguram os copos girem e, dessa forma, o anemômetro é capaz de calcular a velocidade que o vento está se deslocando”, explicou Milena.

Agora, os alunos precisam ir à cidade de Pomerade, em Santa Catarina, defender o projeto presencialmente. O evento acontecerá entre os dias 2 e 6 de outubro.

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