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Prefeitura vai ampliar vagas em unidade de cuidado intensivo a idosos na Capital

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Com aditivo de R$ 476,8 mil, local terá capacidade para atender mais sete pessoas

 

 

Nesta quarta-feira (9), a Prefeitura de Campo Grande anunciou que irá aumentar o número de vagas para atendimento no CEI (Centro Especializado para Idosos). Elas vão passar das 23 atuais para 30.

O local é o único na Capital a dispor de assistência gratuita a pessoas com idade avançada que estão com a saúde fragilizada e demandam cuidados intensivos nas 24 horas do dia. Os critérios para elas conseguirem atendimento são não terem vínculos com familiares, estarem em situação de vulnerabilidade social e haver ordem judicial para a internação.

Um contrato aditivo assinado hoje vai garantir mais R$ 476,8 mil para ampliar o número de idosos atendidos. A prefeitura o mantém, atualmente, mediante o repasse de R$ 2,1 milhões.

Fachada do CEI (Foto: Reprodução/Facebook/Emily Marjorie)

Rede – Durante o anúncio, a subsecretária de Defesa de Direitos Humanos de Campo Grande, Thais Helena Vieira, explicou que o CEI faz parte de uma rede de atendimento ao idoso, também formado por lares e o instituições como o Asilo São João Bosco, por exemplo. “Toda essa rede precisa estar fortalecida para garantir o atendimento aos idosos, especialmente aqueles que mais precisam de cuidados e não têm parentes para se responsabilizar”, comentou.

A prefeita Adriane Lopes (PP), que assinou o contrato aditivo, disse esperar que a medida sirva de espelho para outros municípios. “Um terço da população de Mato Grosso do Sul está em Campo Grande, por isso, nossas ações reverberam em todos os municípios. Assim, temos que melhorar constantemente, já que os prefeitos do interior observam o que estamos fazendo para implantar também em suas cidades”, pontuou.

O representante da Promotoria de Justiça de Proteção à Pessoa Idosa em Campo Grande e titular da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, Paulo Cesar Zeni, fez uma reflexão sobre a necessidade de dar suporte às pessoas em seus anos finais de vida. “Provavelmente não agradecemos por ter levantado e vindo trabalhar hoje, e tenho aprendido isso com esse trabalho. Todos vamos ficar idosos e isso é bom, porque é sinal que sobrevivemos. Porém, não sabemos se teremos alguém por nós, se vamos ficar doentes. Felizmente, temos essa estrutura para quem venha precisar”, finalizou.

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