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Subsíndico diz que surrou morador em condomínio após ser ofendido

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O subsíndico Márcio Flávio Freitas Santos, que surrou o morador Luciano Garcia Alves, no Edifício Grand Palais, no Carandá Bosque, em Campo Grande, disse, à Polícia Civil, que só agrediu o condômino como forma de reação as injustas ofensas que recebeu.

Em seu depoimento, o subsíndico disse que Luciano é uma pessoa difícil de se conviver. Ele relatou que, na época da pandemia, o morador não respeitava as regras e circulava sem máscara pelo condomínio.

Márcio conta que, no dia do ocorrido, Luciano chegou a tentar pedir desculpas de uma forma hostil, foi quando ele reagiu às ofensas e deu início à briga.

O caso

Luciano Garcia Alves, morador do condomínio Edifício Grand Palais, no Carandá Bosque, levou uma surra do subsíndico, Márcio Flávio Freitas Santos, por andar com os cachorros no elevador social, em Campo Grande. O caso veio à tona nesta terça-feira (16).

A briga aconteceu no dia 3 de maio, quatro dias depois do subsíndico deixar um recado sobre o assunto no grupo do condomínio.

No dia 30 de abril, a vítima usou o elevador social com suas cachorrinhas, pois o elevador de serviços estava sendo usado para realizar a mudança de um morador.

Vendo aquilo, Márcio Flávio, que é esposo da promotora de Justiça Cristiane Mourão, deixou uma mensagem no grupo, reforçando que os moradores utilizassem o elevador de serviço para transporte de animais.

Assim que viu a mensagem, o pecuarista, dono dos cachorros, mandou uma mensagem no privado para o subsíndico justificando a ação.

Em mensagem, ele explicou que o outro elevador estava sendo utilizado e que não esperaria toda a mudança ser feita passa passar com as cachorrinhas e que não usaria um carrinho para carregá-las, reforçando que só faz o uso daquele elevador com os animais quando o outro está impossibilitado de uso.

Quatro dias após o diálogo, morador e subsíndico, marido da promotora Cristiane Mourão, se encontraram na academia do condomínio e voltaram no assunto.

Luciano citou que crianças andavam sozinhas pela garagem e pela área comum do prédio, sem o acompanhamento e supervisão de um adulto, e isso nunca motivo de reclamação de sua parte, embora tal conduta fosse do mesmo modo que o transporte de animais em elevador social, vedada.

Sem paciência, Márcio Flávio parte para cima do morador e dá uma surra na vítima na frente de outras pessoas. Mesmo alguns tentando separar, o morador cai e é moído de pancada pelo homem.

Em nota, o advogado André Borges, responsável pela defesa do subsíndico, se posicionou sobre o caso: “Márcio Flávio revelará a verdade no lugar adequado; trata-se de fato ocorrido em ambiente privado, sem nenhum interesse público; está tranquilo, porque apenas defendeu valores nos quais acredita, dos quais não abre mão”.

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