Na estreia do Brasil na Copa, Casemiro ganhou um apelido: aspirador. Foi Filipe Luís, lateral do Flamengo, que está fazendo as vezes de comentarista do “Sportv”, o responsável. A explicação é que o meio-campista “limpa a sujeira do campo”, o que Mais uma vez pode ser visto na partida desta segunda-feira, 29 de novembro, contra a seleção da Suíça. Detalhe: essa fama não é algo novo. Quando ele jogava no Real Madri, na Espanha, era o “bombeiro”. Nesta segunda-feira, 28 de novembro, ele se tornou o “salvador da pátria”.
Ao longo do jogo, a web bombou de comentários elogioso ao volante, que participou de várias jogadas importantes, marcando o único gol da partida, no segundo tempo.
Com apenas 30 anos, o jogador – chamado também de Carlinhos, Kaisermiro, Casemarra e Casemito – joga atualmente a peso de puto no Manchester, mas despontou no Real Madrid, com dois títulos da Liga dos Campeões no currículo. Com ele, o técnico Zinedine Zidane encontrou o equilíbrio do time, o que deixou Tite impressionado e veio a convocação para a Copa do Catar.
DO SÃO PAULO F.C ATÉ ONDE O TALENTO O LEVAR
Carlos Henrique Casimiro, nasceu em 23 de fevereiro de 1992. Natural da cidade paulista de São José dos Campos, o volante titular da seleção brasileira deu os primeiros passos no futebol na Escola de Futebol Moreira, em sua cidade.
Aos dez anos de idade, transferiu-se para o São Paulo F. C., e já nas primeiras participações na base tricolor, deu mostras de que teria um futuro brilhante. Assim que chegou ao clube, o volante contraiu uma hepatite e ficou três meses sem treinar. Sozinho na capital, viveu a angústia de estar longe da família e o medo de ser dispensado pelo clube em sua primeira chance. Mas deu a volta por cima.
Além de um ótimo futebol, Casemiro revelou um caráter irretocável, quando reprovou o próprio empresário, Giuliano Bertolucci, que o aconselhara a entrar em litígio com o time do Morumbi, com vistas à sua liberação para jogar na Europa.