Com a polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), a senadora Simone Tebet (MDB), de Mato Grosso do Sul, se consolida como principal nome da chamada ‘terceira via’ para a corrida eleitoral.
Mas afinal, quem é Simone Tebet, a senadora que ficou famosa no Brasil inteiro durante a CPI da Covid-19?
Simone é mãe, advogada, professora e já esteve a frente de vários cargos públicos por Mato Grosso do Sul, chegado a prefeita de Três Lagoas e vice-governadora.
Ela tem 52 anos e nasceu em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. A emedebista sempre fala que nasceu “no interior, do interior do Brasil”, em referência a região que ainda está longe de ser uma grande metrópoles.
É a primogênita do casal Fairte Nassar e Ramez Tebet, bem-sucedido político do Mato Grosso do Sul, também esposa do deputado estadual licenciado Eduardo Rocha e mãe das jovens Maria Eduarda e Maria Fernanda.
Desde criança, a política fez parte da sua vida. Acompanhou de perto a carreira do pai, professor universitário, prefeito da sua cidade natal, deputado, governador e senador pelo MS.
Simone sempre manteve o conhecimento e estudos em primeiro lugar, e aos 16 anos, entrou na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, uma das mais conceituadas do país.
Depois de formada, tornou-se professora universitária de Direito Público e Administrativo, atividade que exerceu durante 12 anos em diferentes e renomadas instituições.
Durante esse período, também atuou como consultora jurídica e foi diretora da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, onde acumulou experiência técnica e vivência em gestão pública.
Deputada estadual
Em 2002, aos 31 anos, elegeu-se deputada estadual e esteve em uma das cadeiras na Assembleia Legislativa de MS.
Primeira prefeita de Três Lagoas
Em 2004, foi a primeira mulher eleita prefeita de Três Lagoas. Em 2008, finalizou a votação reeleita prefeita, com 76% dos votos válidos. E essa foi apenas a primeira vez em que Simone foi a primeira mulher de alguma coisa em sua história na política.
Primeira vice-governadora de MS
Em 2010, pediu licença do cargo e se candidatou a vice-governadora do MS. Venceu e, pela primeira vez, uma mulher assumiu a cadeira de vice-governadora.
Governadora do Estado.
Experiente e preparada, ocupou a Secretaria de Governo da gestão até o início de 2014, quando se candidatou à vaga de senadora da República. Com uma votação expressiva de 52% dos votos válidos, foi a primeira senadora eleita pelo MS na história do Brasil.
Primeira mulher presidente da CCJ
No Senado Federal, liderou a primeira bancada feminina da história e tornou-se presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher. Foi também a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça, e a primeira mulher a disputar a presidência do Senado em 198 anos.
Premiações
Atualmente, é tricampeã do Congresso em Foco, uma espécie de Oscar da política brasileira, na categoria júri especializado, e em 2021 também faturou a categoria Melhores do Senado do prêmio, com destaque para sua atuação na CPI da Pandemia.
Além disso, está há cinco anos na lista do DIAP, conhecida como Cabeças do Congresso, que reconhece a atuação dos 100 mais influentes parlamentares do país.
